Que se prenda a minha língua ao céu da boca
Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!
Junto aos rios da Babilônia
Nos sentávamos chorando
Com saudades de Sião
Nos salgueiros por ali
Penduramos nossas harpas
Que se prenda a minha língua ao céu da boca
Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!
Pois foi lá que os opressores
Nos pediram nossos cânticos
Nossos guardas exigiam
Alegria na tristeza
Cantai hoje para nós
Algum canto de Sião!
Que se prenda a minha língua ao céu da boca
Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!
Como havemos de cantar
Os cantares do Senhor
Numa terra estrangeira?
Se de ti, Jerusalém
Algum dia eu me esquecer
Que resseque a minha mão!
Que se prenda a minha língua ao céu da boca
Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!
Que se cole a minha língua
E se prenda ao céu da boca
Se de ti não me lembrar!
Se não for Jerusalém
Minha grande alegria!
Que se prenda a minha língua ao céu da boca
Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!